Uberlândia enfrenta uma onda crescente de furtos e assaltos, especialmente a joalherias, causando pânico e prejuízos financeiros e psicológicos aos comerciantes. Desde o início do ano, foram registrados pelo menos 11 crimes desse tipo, embora os dados oficiais indiquem cinco ocorrências entre janeiro e maio.
Os empresários relatam medo generalizado e falta de segurança, apontando que, apesar dos esforços da Polícia Militar, o efetivo permanece o mesmo de 15 anos atrás. A falta de rondas a pé e problemas com manutenção de viaturas são algumas das críticas feitas. A Prefeitura de Uberlândia afirma ter investido mais de R$ 83 milhões em segurança desde 2017 e destaca a instalação de mais de 3 mil câmeras de monitoramento.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Cícero Novaes, reforça o sentimento de insegurança e critica a falta de ação efetiva para enfrentar o problema. O Observatório de Segurança Pública revela que Uberlândia é a segunda cidade de Minas com mais crimes contra o patrimônio, atrás apenas de Belo Horizonte.
Recentemente, o Governo de Minas lançou o projeto Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp), que visa melhorar a segurança através de intervenções urbanas e parcerias com diversas instituições. Dados preliminares indicam uma leve redução nos crimes após a implementação do projeto.
A Polícia Militar e a Polícia Civil continuam investigando os crimes e realizando operações para prender os responsáveis.
