No dia 20 de março, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi alvo de uma série de ataques durante uma reunião da Comissão de Educação. Deputados de esquerda expressaram sua discordância em relação à presidência ocupada por Nikolas na comissão.
Uma das manifestações mais marcantes veio da deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que afirmou que Nikolas deveria ter sido cassado por “transfobia”, referindo-se a um episódio em que ele usou uma peruca e fez um discurso contrário às mulheres trans.
Além dos debates políticos, grupos de estudantes compareceram à reunião para exigir a revogação do Novo Ensino Médio. Sob o apoio de alguns deputados de esquerda, esses estudantes vaiaram os oposicionistas e aplaudiram discursos de parlamentares como Duda Salabert (PDT-MG) e Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP).
A presença dos movimentos estudantis na reunião foi organizada em resposta à inclusão da votação do relatório sobre o Novo Ensino Médio na pauta das próximas reuniões da comissão. Para os críticos, essa mudança representa uma forma de precarização do ensino público.
Outro ponto de conflito entre os deputados foi um pedido de moção de repúdio ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que associou o ensino domiciliar ao racismo. Deputados do mesmo partido defenderam Alckmin e se opuseram à moção de repúdio, criticando o homeschooling.
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