Em uma declaração oficial nesta terça-feira (30), a Casa Branca confirmou a existência de fortes indícios de fraude nas recentes eleições presidenciais da Venezuela, lideradas pelo presidente Nicolás Maduro. O anúncio, feito por Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, levanta sérias preocupações sobre a integridade dos resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.
Watson afirmou que os Estados Unidos têm monitorado de perto as eleições presidenciais realizadas no domingo, 28 de julho, e as subsequentes declarações do CNE. “Há sinais claros de que os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral não refletem a vontade do povo venezuelano”, declarou a porta-voz. Ela enfatizou a necessidade urgente de que as autoridades eleitorais venezuelanas divulguem resultados completos, transparentes e detalhados, incluindo dados por estação de votação.
A Casa Branca também está revisando informações adicionais fornecidas por organizações da sociedade civil e relatórios de observadores internacionais. Segundo Watson, “os resultados eleitorais anunciados pelo CNE não representam a vontade expressa pelo povo venezuelano nas urnas no dia 28 de julho”.
O governo dos Estados Unidos reafirmou seu compromisso com as aspirações democráticas do povo venezuelano, apoiando seu direito de expressar livremente suas opiniões e escolhas sem medo de represálias.
A situação na Venezuela atraiu atenção global. Em um movimento que reforça as dúvidas sobre a legitimidade do governo de Maduro, o empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), removeu a verificação de chefe de estado da conta de Nicolás Maduro na plataforma. Esta ação reflete a crescente rejeição internacional aos resultados eleitorais anunciados.
A comunidade internacional continua a pressionar por uma resposta adequada e transparente às alegações de fraude. Organizações de direitos humanos e vários governos estão pedindo uma revisão independente dos processos eleitorais na Venezuela para garantir que a verdadeira vontade do povo seja respeitada.
As eleições de 28 de julho na Venezuela foram marcadas por denúncias de irregularidades e repressão política. Observadores independentes e membros da oposição venezuelana relataram incidentes de intimidação de eleitores, manipulação de votos e falta de transparência nos procedimentos de contagem.
A confirmação de fraude pela Casa Branca aumenta a pressão sobre o regime de Maduro, que enfrenta desafios significativos tanto internamente quanto externamente. Com a economia em crise e a crescente insatisfação popular, a estabilidade do governo de Maduro está cada vez mais em risco.