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Belo Horizonte – Ex-vereador é condenado a 26 anos de prisão pelo assassinato de sindicalista

Após cinco dias de julgamento, o Tribunal do Júri condenou, nesta sexta-feira (2), o ex-vereador de Belo Horizonte, Ronaldo Batista de Morais, a 26 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato do sindicalista e ex-vereador de Funilândia, Hamilton Dias de Souza. O crime ocorreu em julho de 2020.

Além de Ronaldo Batista, outras três pessoas foram condenadas: Antônio Carlos Cezário, a 22 anos e 9 meses; Leandro Félix Viçoso, a 23 anos e 1 mês; e Fernando Saliba Araújo, a 14 anos e 2 meses de prisão. A juíza Myrna Fabiana Monteiro Souto negou aos quatro réus o direito de recorrer em liberdade.

Débora Caetano Felix Aragão e Tiago Ribeiro de Miranda foram absolvidos pelo júri, enquanto Filipe Santos Viçoso foi beneficiado por um acordo de transação penal, resultando na suspensão do processo mediante cumprimento de algumas medidas propostas pelo Ministério Público e aceitas pelo acusado.

Durante o julgamento, Leandro Assis, ex-vigilante e um dos réus, confessou ter executado Hamilton. Ele afirmou que o crime foi encomendado por Gerson Geraldo, falecido antes do julgamento, em troca de R$ 40 mil e uma casa no Espírito Santo. Segundo Leandro, a motivação do assassinato era que Hamilton estaria causando problemas no sindicato.

Conforme a acusação, esse dinheiro teria sido levantado por Ronaldo Batista, que está preso desde outubro de 2020. O sindicalista foi morto após ser atraído para uma emboscada em Belo Horizonte, perto da estação Vila Oeste do metrô, e atingido por 12 tiros.

O julgamento teve início na segunda-feira (29) na 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte, com a apresentação de testemunhas e interrogatório dos réus. A sentença foi proferida após os debates finais entre a promotoria e a defesa.

Sobre a Vítima

Hamilton Dias de Souza, de 58 anos, era vereador em Funilândia pelo MDB e foi encontrado morto no dia 23 de julho de 2020, dentro de um carro, com perfurações de arma de fogo. Conforme a acusação, para executar o crime, os réus teriam criado um perfil falso de uma mulher para atrair a vítima ao local da emboscada.


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