Os pedidos de indenizações de seguros relacionados às enchentes que recentemente atingiram o Rio Grande do Sul somaram R$ 5,6 bilhões entre 18 de junho e 31 de julho, conforme informou nesta sexta-feira (2) a Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg).
De acordo com a pesquisa realizada pela entidade junto aos associados, as solicitações de indenizações cresceram mais de 43% em relação a um estudo anterior divulgado em 19 de junho, quando os registros de seguros totalizavam R$ 3,885 bilhões.
Apesar do acréscimo de R$ 1,71 bilhão, a Cnseg observa uma desaceleração nos pedidos de sinistros, sugerindo que os dados estão próximos do valor final. Desde o início de maio, foram anotados 57.045 avisos de sinistro pelas seguradoras.
“As solicitações definidas como ‘Outros’ [seguros] (empresarial, transporte, riscos diversos e riscos de engenharia) foram as que apresentaram maior crescimento (65,3%). Foram 7.133 pedidos de indenizações, somando R$ 817,9 milhões”, informou a confederação.
Em termos absolutos, a entidade registrou que o setor de Grandes Riscos aumentou em quase R$ 1,5 bilhão de um mês para outro, alcançando pagamentos superiores a R$ 2,8 bilhões. Ao todo, são 821 sinistros avisados.
“Para os próximos meses, é possível que tenhamos crescimento apenas nos pedidos de Grandes Riscos, que requerem processos mais demorados de avaliação de perdas, incluindo vistorias minuciosas”, afirmou o presidente da Cnseg, Dyogo Oliveira.
As enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul causaram extensivos danos materiais, resultando em um alto número de solicitações de indenização, particularmente nos setores empresarial e de grandes riscos. A resposta das seguradoras tem sido crucial para auxiliar na recuperação dos danos causados pelas inundações.
