A União gastou R$ 1,47 bilhão em passagens e diárias nos primeiros seis meses de 2024, conforme informações do Tesouro Nacional. O montante representa um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023, quando as despesas corrigidas pela inflação somaram R$ 1,35 bilhão. Esses números são os maiores registrados desde o primeiro semestre de 2014, durante o governo Dilma Rousseff, quando os gastos totalizaram R$ 1,85 bilhão.
As despesas com diárias foram as que mais contribuíram para o aumento, somando R$ 874,9 milhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 14,9% em relação ao mesmo período de 2023. Já os gastos com passagens subiram 1,6% nos primeiros seis meses de 2024.
O aumento significativo nas despesas também é atribuído à expansão do número de ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atualmente conta com 39 ministérios, em comparação aos 23 existentes durante a gestão de Jair Bolsonaro.
Durante a pandemia, as restrições de viagem resultaram em uma queda acentuada nos gastos, que chegaram a R$ 433,8 milhões no primeiro semestre de 2021. Desde então, os valores vêm crescendo, com um aumento de 100,6% no primeiro semestre de 2022 e um incremento de 68,7% no mesmo período de 2024, refletindo a retomada das atividades e o aumento das despesas governamentais com deslocamentos.
