A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu na noite desta segunda-feira (13 de agosto) um dos suspeitos de incendiar um ônibus da linha 5715 (Gávea II / Terminal Morro Alto) na MG-10, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. O homem, de 23 anos e natural de São Paulo, foi identificado como de “alta periculosidade” devido ao seu envolvimento com quadrilhas e um extenso histórico criminal.
O segundo suspeito, conhecido pelo vulgo “Belão”, de 34 anos e natural de Belo Horizonte, ainda está foragido. A prisão foi possível graças à colaboração do motorista do ônibus, que forneceu informações detalhadas sobre as características físicas e as vestimentas dos criminosos. Estas informações foram corroboradas por imagens do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que registraram os suspeitos antes do ataque.
O suspeito preso foi reconhecido pela tatuagem de cifrão ($) no rosto e pelo boné, correspondendo às imagens do DER. Além disso, a camisa usada no momento do incêndio foi encontrada em sua residência. Durante o interrogatório, o homem afirmou ter participado do crime sob ordens de detentos do presídio de Patrocínio, mas negou ser o responsável por atear fogo ao ônibus.
O incêndio, ocorrido na tarde de segunda-feira, foi uma forma de protesto contra o sistema penitenciário mineiro. Os criminosos deixaram uma carta com o motorista, contendo reclamações sobre o tratamento dos detentos. O ônibus incendiado foi recuperado pela empresa Saritur.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) condenou o vandalismo e destacou a segurança dos passageiros e do motorista, que foram evacuados antes do incêndio. O Sintram também repudia a insegurança e os prejuízos causados por tais atos e informou que as buscas pelo comparsa continuam.
