O deputado Washington Quaquá, também vice-presidente do PT, demandou evidências conclusivas antes de responsabilizar Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), pelo assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.
Brazão, amplamente conhecido como apoiador do PT, inclusive tendo participado de campanhas, como a reeleição de Dilma Rousseff, é figura central na investigação sobre o caso Marielle.
“Não vou me precipitar em afirmar se ele é inocente ou culpado. Até agora, não vi provas convincentes. Seria uma surpresa negativa [se estivesse envolvido], dado o caráter chocante do crime. No entanto, acredito que não seja o momento de apontar culpados sem termos uma compreensão completa das circunstâncias”, disse Quaquá em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
No domingo (24), a Polícia Federal deteve três suspeitos ligados ao assassinato de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.
Domingos Brazão, seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RS), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, estão entre os detidos.
Domingos Brazão possui um histórico político significativo, tendo ocupado cargos como vereador e deputado estadual por cinco mandatos consecutivos (de 1999 a 2015). Mais recentemente, ele atuou como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
