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Minas Gerais inaugura Centro de Processamento Celular e facilita transplantes de medula óssea

Minas Gerais celebra um avanço significativo no tratamento de transplantes de medula óssea com a criação do Centro de Processamento Celular, parte do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio) da Fundação Hemominas. Desde a sua inauguração em 2013, a unidade já beneficiou mais de 2.000 pacientes e processa em média 30 amostras por mês para dez centros transplantadores em todo o estado.

Antes da instalação do Cetebio, pacientes mineiros precisavam viajar para outros estados para realizar o transplante, um processo que aumentava os custos e o tempo de espera. Agora, com a unidade localizada em Minas, o tratamento tornou-se mais acessível e rápido. O Cetebio oferece serviços de terapia celular, incluindo a deseritrocitação (redução de células vermelhas) e a criopreservação (congelamento de células), garantindo agilidade e segurança no tratamento.

Maria D’Ajuda Antônio, de 54 anos, é um exemplo da diferença que o Cetebio pode fazer. Diagnosticada com uma doença mieloproliferativa crônica, Maria passou por um transplante de medula óssea realizado no Hospital das Clínicas da UFMG. O procedimento, que envolveu células processadas pelo Cetebio, transformou sua vida. “Depois do transplante, meu corpo está outro. Estou me sentindo muito bem e tenho uma alta expectativa para voltar para casa”, comemora Maria.

O coordenador do Cetebio, André Belisário, destaca que o centro facilitou o processo de transplante em Minas, reduzindo a necessidade de deslocamento e aumentando a segurança do material genético. “Agora, temos agilidade e segurança no processamento das células”, afirma.

O Cetebio também recebe material genético de outros estados e países para atender aos pacientes mineiros que necessitam de transplante. A parceria com os hospitais, incluindo os do Sistema Único de Saúde (SUS), é essencial para fornecer cuidados adequados a todos os pacientes.

Em setembro, mês da campanha de conscientização sobre doação de órgãos, o Governo de Minas destaca a importância da doação de medula óssea. Desde 1993, mais de 636 mil pessoas se cadastraram como doadores em Minas. Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boa saúde e se cadastrar no Redome, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.

O Cetebio representa um avanço crucial para o tratamento e a vida dos pacientes, proporcionando acesso mais fácil e eficiente a procedimentos vitais.


 

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