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MPRJ pede arquivamento de acusações contra Carlos Bolsonaro em caso de “Rachadinha”

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu o arquivamento das acusações contra o vereador Carlos Bolsonaro no caso de “rachadinha”, esquema de desvio de salários de assessores. Em uma denúncia apresentada no dia 5 de setembro, o MPRJ acusou sete funcionários e ex-funcionários do gabinete de Carlos, mas não incluiu o vereador entre os réus.

Os acusados são: Juciara da Conceição Raimundo Cunha, Regina Célia Sobral Fernandes, Andrea Cristina da Cruz Martins, Jorge Luiz Fernandes, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos e Alexander Florindo Baptista Júnior. O MPRJ alegou que não foram encontrados indícios de movimentação financeira que envolvesse diretamente Carlos Bolsonaro.

A investigação, que começou em maio de 2022, resultou na quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Carlos e 26 outros indivíduos e empresas. Contudo, o Ministério Público afirmou que não foi possível provar qualquer movimentação financeira ilícita em nome do vereador ou pagamentos diretos a ele.

Além de Carlos, sua madrasta, Ana Cristina Valle, também foi excluída da denúncia. O MPRJ concluiu que Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete e principal acusado, liderava uma organização criminosa responsável pelo esquema de rachadinha. Segundo o promotor Alexandre Murilo Graça, o esquema ocorreu de junho de 2005 a dezembro de 2021 e envolveu o repasse de salários dos funcionários para Fernandes, que era próximo à família Bolsonaro.

Regina Sobral Fernandes, esposa de Jorge Luiz, foi a maior responsável pelos repasses, totalizando R$ 814 mil. Outros acusados também repassaram quantias significativas ao chefe do esquema. A decisão de arquivar as acusações contra Carlos Bolsonaro reflete a falta de evidências diretas ligando-o ao esquema.


 

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