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Relatório aponta comissões inflacionadas e gastos pessoais na gestão de Kalil no Atlético Mineiro

A gestão de Alexandre Kalil no Atlético Mineiro (2008-2014) voltou aos holofotes após uma reportagem do portal Poder360, divulgada em 19 de setembro de 2024, que detalhou possíveis irregularidades durante seu mandato como presidente do clube. Baseado em um relatório da consultoria Kroll, o artigo apontou inconsistências nas finanças, como comissões acima do mercado pagas a empresários, gastos com viagens pessoais custeados pelo Atlético, e pagamentos de direitos de imagem que não seguiram a legislação vigente.

Entre os casos levantados, o relatório indicou que comissões de intermediários em transferências de jogadores, como as de Guilherme Gusmão e Ronaldinho Gaúcho, ultrapassaram os valores previstos em contrato, totalizando mais de R$ 400 mil em pagamentos adicionais. Além disso, o documento destacou outras transações onde as comissões ficaram bem acima do percentual de 10%, como na contratação de Ronaldinho Gaúcho, onde a Planet Invest recebeu 36% do valor do contrato.

A reportagem também revelou que o clube teria custeado viagens internacionais de Kalil e seus familiares, sem relação com as atividades esportivas. Em um dos episódios, o clube arcou com despesas de R$ 665 mil em passagens e hospedagem para destinos como Aruba, Dubai e Líbano.

Essas revelações surgem em um momento delicado para Kalil, que teve uma carreira política notável após deixar o clube, tendo sido prefeito de Belo Horizonte entre 2017 e 2022. As acusações podem impactar sua imagem, especialmente se ele decidir retomar sua atuação política.


 

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