O Ministério da Justiça e Segurança Pública está organizando a retirada dos agentes da Força Nacional envolvidos nas operações de busca dos detentos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Essa decisão implica que cerca de 111 agentes retornarão às suas funções originais na próxima semana.
Desde 19 de fevereiro, os membros da Força Nacional têm sido mobilizados para buscar os fugitivos na floresta e monitorar as estradas, com o intuito de evitar novas fugas no interior do Rio Grande do Norte. De acordo com o site Metrópoles, o custo com hospedagem dos agentes já ultrapassou R$ 1 milhão.
Apesar da retirada da Força Nacional, tanto as forças de segurança estaduais quanto federais continuam operando na região. Até o momento, pelo menos seis pessoas foram detidas sob suspeita de ajudar na fuga dos detentos.
A fuga dos prisioneiros Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, ligados ao Comando Vermelho (CV), ocorreu em 14 de fevereiro de 2024, marcando a primeira ocorrência desse tipo em uma prisão de segurança máxima diretamente administrada pelo governo federal.
Segundo informações das autoridades locais, os fugitivos estão localizados entre as cidades de Mossoró e Baraúna, a cerca de 35 km de distância uma da outra. Recentemente, João Carlos de Almeida Bezerra, líder do CV em Baraúna, foi detido pelas autoridades por facilitar a fuga dos detentos.
Relatos da polícia indicam que um casal foi pago para fornecer abrigo e alimentação aos fugitivos, resultando na detenção do proprietário da residência. Além disso, houve relatos de avistamentos dos fugitivos em várias comunidades, e um homem na zona rural de Baraúna foi agredido por eles. A situação permanece em desenvolvimento enquanto as autoridades prosseguem com as investigações e esforços para recapturar os foragidos.
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