Em um movimento que intensifica a tensão no Oriente Médio, o Irã anunciou ter lançado 200 mísseis contra Israel na noite de terça-feira (1/10). A ação foi confirmada pela TV estatal iraniana e pelo Exército israelense, que relatou a interceptação da maioria dos mísseis lançados.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, general Mohammad Bagheri, emitiu um severo alerta ao governo israelense. Bagheri afirmou que, se Israel retaliar o ataque, o Irã bombardeará “toda a infraestrutura” do país. O general iraniano destacou que a operação poderia ser ampliada com ainda mais intensidade caso a soberania iraniana seja ameaçada.
“Se o regime sionista, que enlouqueceu, quiser continuar com esses crimes ou agir contra a nossa soberania e integridade territorial, uma operação como a desta noite se repetirá com maior intensidade”, declarou Bagheri em entrevista à TV estatal.
O ataque é mais um capítulo das tensões crescentes entre Irã e Israel, dois inimigos históricos na região. A interceptação dos mísseis pelo sistema de defesa israelense, conhecido como “Domo de Ferro”, ajudou a mitigar os danos e baixas no território israelense, mas as ameaças de ataques futuros por parte do Irã mantêm a região em estado de alerta máximo.
Embora ainda não tenha havido uma resposta oficial de Israel, o país tem reiterado sua disposição para se defender e tomar medidas punitivas em situações de ataque direto. O temor agora é que a troca de ataques possa desencadear um conflito de maiores proporções, envolvendo outras potências e grupos armados regionais.
A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos, com muitos líderes mundiais pedindo moderação de ambas as partes para evitar uma escalada no conflito que possa desestabilizar ainda mais o Oriente Médio.
