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Escalada de conflito no Oriente Médio: Israel cobra retaliação ao Irã em reunião da ONU

Irã precisa pagar preço alto por ataque, diz Israel no Conselho de Segurança da ONU. Cerca de 200 mísseis foram lançados contra território israelense na terça-feria (1°).

Israel exigiu uma resposta dura ao Irã durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira (2), após o lançamento de cerca de 200 mísseis contra seu território. O embaixador israelense, Danny Danon, classificou o ataque como um “ato de agressão sem precedentes” e cobrou que o Irã pague um preço alto pelo que chamou de “ataque a sangue frio contra civis”.

Danon destacou que os alvos incluíram locais sagrados, intensificando a gravidade da ofensiva. “Estamos sob ataque constante, com mísseis sobre nossas cabeças e balas nas nossas ruas”, disse, referindo-se também a um ataque em Tel Aviv, que deixou seis mortos.

O aumento das tensões é parte de uma escalada maior nos conflitos do Oriente Médio. O Irã, acusado de financiar e apoiar militarmente grupos paramilitares, como Hamas e Hezbollah, enfrenta Israel em sete frentes de combate, incluindo a Faixa de Gaza, Líbano e Cisjordânia

Recentemente, Israel intensificou suas ações militares, com uma operação terrestre limitada no Líbano, dias após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio israelense. O Exército israelense afirma ter eliminado grande parte da liderança do Hezbollah nas últimas semanas.

Com o cenário de hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar cidadãos brasileiros no Líbano. O Itamaraty condenou os ataques e pediu o fim das hostilidades.

Além dos conflitos no Líbano, a Faixa de Gaza segue como um dos principais focos de tensão. Israel tenta desmantelar o Hamas, responsável por um ataque no início de outubro que deixou mais de 1.200 mortos. Em resposta, as ações militares israelenses resultaram em mais de 40 mil mortes palestinas, segundo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.


 

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