O editorial de Rodrigo Constantino critica duramente a aproximação do Brasil com o Irã e outros países que estão entrando no bloco dos BRICS, como Rússia, China, Arábia Saudita e Emirados Árabes. Constantino argumenta que o Brasil, sob a liderança de Lula, está se afastando do Ocidente e se aliando a regimes que violam direitos humanos, como o Irã, que é apontado por suas práticas homofóbicas e misóginas. O editorial também menciona a perda de protagonismo do Brasil dentro do BRICS e critica o que chama de “alinhamento ideológico” com regimes antiocidentais.
O autor questiona a relevância econômica do Irã para o Brasil, argumentando que os Estados Unidos têm uma posição muito mais significativa no comércio internacional brasileiro. Ele também reflete sobre o impacto dessa política externa no relacionamento do Brasil com o Ocidente, especialmente com os EUA, enfatizando a posição inferior do Irã no ranking de parceiros comerciais do Brasil.
Além disso, Constantino cita críticos do movimento, como o economista Jim O’Neill e figuras da imprensa como Caio Blinder e Guga Chacra, que se opõem à aproximação com países que desrespeitam direitos humanos. Para o autor, o governo Lula está levando o Brasil para o caminho de uma “aliança oficial” com regimes autoritários, o que ele considera um erro estratégico e ideológico.
