A Operação Segurança Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), investiga uma série de crimes envolvendo corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários. Um dos alvos dessa operação é um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, na Zona da Mata Mineira, juntamente com outras pessoas, incluindo agentes públicos da área de segurança.
Os suspeitos são acusados de adquirir bens de luxo, como carros e um avião de pequeno porte, cujos valores são considerados desproporcionais em relação à evolução do patrimônio e da renda do servidor público. O Ministério Público afirma que esses itens foram comprados no exercício do cargo e em razão dele, levantando suspeitas de atividades ilícitas.
A atuação do MPMG ocorreu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Regional Zona da Mata, em colaboração com outras entidades, como a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, Gaecos de Belo Horizonte e do Espírito Santo, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária e o Núcleo Corregedor da Polícia Civil de Juiz de Fora.
Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados judiciais, incluindo oito de busca e apreensão e afastamento do cargo público, nas cidades de Ubá, Guidoval e Guarapari (ES). Os investigadores apreenderam dispositivos eletrônicos, documentos, veículos de luxo, valores em dinheiro, armas de fogo, fuzis, munições e até mesmo uma aeronave.
