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Janela Partidária em BH: 12 vereadores trocam de partido em meio a intensa movimentação política  

Essas movimentações políticas refletem não apenas mudanças de partido, mas também alinhamentos ideológicos e estratégicos de cada parlamentar.

A abertura da janela partidária, momento em que os parlamentares têm permissão para mudar de partido sem punições da Justiça Eleitoral, desencadeou uma série de movimentos estratégicos entre os vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Com o prazo para mudanças se encerrando na próxima sexta-feira (5/4), a intensa atividade política se tornou crucial para realinhamento de alianças.

Segundo levantamento realizado pelo Estado de Minas, pelo menos 12 dos 41 vereadores decidiram alterar suas filiações neste período. Além disso, o presidente da CMBH, Gabriel Azevedo, que permaneceu sem filiação partidária por um longo período, recentemente ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

O MDB foi o partido que registrou o maior movimento político, recebendo o reforço de mais três parlamentares, com a possibilidade de um quarto. Essa escolha foi impulsionada pela pré-candidatura de Gabriel Azevedo à Prefeitura de Belo Horizonte nas próximas eleições. A eles se juntam Cleiton Xavier, Henrique Braga e Loide Gonçalves, que deixam respectivamente o Partido da Mobilização Nacional (PMN), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Podemos.

Enquanto isso, o partido Republicanos também aumentou sua representação, contando com a adesão de mais três vereadores. Ciro Pereira, Irlan Melo e Ramon Bibiano da Casa Apoio passam a integrar a sigla, saindo do Partido Renovação Democrática (PRD) e do Partido Social Democrático (PSD), respectivamente.

Essas movimentações políticas refletem não apenas mudanças de partido, mas também alinhamentos ideológicos e estratégicos de cada parlamentar. A dança das cadeiras na CMBH resulta em novas configurações, com a formação de duas bancadas independentes: uma do MDB e outra do Republicanos, acrescentando dinamismo ao cenário político da cidade.

A janela partidária, regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), visa fortalecer a fidelidade partidária, permitindo que os parlamentares ajustem suas filiações sem o risco de perder o mandato. Este ano, o prazo se iniciou em 7 de março e encerra-se em 5 de abril, impulsionando uma série de movimentos estratégicos entre os políticos.

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