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Sul de Minas – Amora preta diversifica produção agropecuária

Além de ser consumida in natura, pode ser utilizada na produção de sucos, geléias, doces, sorvetes e outras iguarias.

Amora preta diversifica a produção agropecuária na região Sul de Minas Gerais, mais precisamente em Bocaina de Minas, próximo à divisa com o estado do Rio de Janeiro. Embora a pecuária, especialmente a produção de queijos artesanais, seja a atividade predominante entre os pequenos produtores locais, a cultura da amora preta tem ganhado destaque em muitos sítios da região.

Em 2023, segundo dados da Emater-MG, Bocaina de Minas produziu em média 96 toneladas de amora preta em uma área total de 7 hectares. A amora-preta, uma fruta de sabor ácido e coloração negra, tem despertado interesse devido à sua versatilidade. Além de ser consumida in natura, pode ser utilizada na produção de sucos, geléias, doces, sorvetes e outras iguarias.

O clima frio da região, aliado à vocação turística do local, tem favorecido o cultivo da amora preta. Segundo o extensionista da Emater-MG, Rodrigo Cavalcanti Ferreira, a região atrai muitos visitantes que apreciam as frutas vermelhas, incentivando assim a produção local. A cultura da amora preta se destaca como uma alternativa viável para os pequenos produtores, devido à facilidade de manejo e ao potencial de agregação de valor à produção.

Um exemplo é o produtor Danilo Costa de Almeida, que iniciou o cultivo da amora preta em 2020 com o apoio técnico da Emater-MG. Atualmente, ele cultiva 300 pés de amora em uma área de dois mil metros quadrados. Embora a fruta seja altamente perecível, Danilo destaca a possibilidade de congelamento, o que permite a comercialização em períodos de menor oferta e melhores preços.

Apesar dos desafios, como a necessidade de poda anual e a perecibilidade da fruta, a produção de amora preta tem se mostrado promissora na região Sul de Minas Gerais. Além de atender à demanda local, a fruta também é comercializada em municípios próximos e integra o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Com um microclima propício, a região apresenta potencial para o crescimento dessa cultura, contribuindo para a diversificação e o fortalecimento da agricultura local.

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