O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou cortes expressivos no orçamento destinado à saúde, educação e ciência e tecnologia, totalizando mais de R$ 4 bilhões. Essa medida tem como objetivo adaptar o orçamento às novas diretrizes fiscais, conforme informado pelo jornal Folha de S.Paulo.
Os ministérios mais afetados foram o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que enfrentaram cortes de R$ 280 milhões. Os recursos destinados à pesquisa e assistência estudantil nas universidades e na educação básica foram especialmente impactados.
No setor da saúde, a Farmácia Popular sofreu uma redução de cerca de 20% nos recursos destinados à entrega de medicamentos com desconto, representando uma diminuição de R$ 107 milhões. No entanto, os recursos para a entrega gratuita de medicamentos não foram afetados.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) teve seu incentivo à pesquisa reduzido em R$ 73 milhões, enquanto na educação básica o corte superou os R$ 30 milhões. Os ministérios afetados indicaram que os recursos podem ser restabelecidos ao longo do ano, conforme decisão do colegiado da Junta de Execução Orçamentária (JEO).
Além disso, outros ministérios também foram impactados pelos cortes, como o Ministério da Fazenda, Ministério da Defesa, Segurança e Inteligência, e Desenvolvimento e Assistência Social, que sofreram reduções significativas em seus orçamentos.
 implementou cortes significativos em verbas destinadas à saúde, educação e ciência e tecnologia, totalizando mais de R$ 4 bilhões. Os cortes visam adequar o orçamento às novas regras fiscais, impactando programas como o Criança Feliz e a Farmácia Popular.){kind=link}