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Caso Pavesi: Médicos condenados pela morte e retirada ilegal de órgãos de criança têm prisão decretada

Os médicos foram condenados em 2021 a 25 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e aguardavam o desfecho do julgamento em liberdade.

Nesta terça-feira (16), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a prisão de dois médicos acusados de envolvimento na morte e na remoção ilegal de órgãos de Paulo Veronesi Pavesi, um menino de 10 anos, em Poços de Caldas, Sul de Minas Gerais, em 2000.

Os médicos foram condenados em 2021 a 25 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e aguardavam o desfecho do julgamento em liberdade.

Além disso, a Justiça manteve as condenações de outros três médicos, com penas de 14, 18 e 17 anos de prisão, respectivamente, pelo crime de remoção ilegal de tecidos, órgãos ou partes do corpo. Eles permanecem aguardando em liberdade.

O tribunal também negou o recurso de um dos profissionais, que foi condenado em 2022 a 21 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e está preso desde maio de 2023.

O caso remonta a abril de 2000, quando Paulo Veronesi Pavesi caiu de uma altura de 10 metros em Poços de Caldas. Após ser levado ao hospital e declarado com morte cerebral, os médicos retiraram seus órgãos para transplante. No entanto, investigações apontaram procedimentos incorretos na declaração de morte, indicando que o menino ainda estava vivo no momento da retirada dos órgãos.

Quatro médicos foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Três foram condenados e um foi absolvido pelo júri.


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