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 Estados enfrentam escassez de vacinas devido a atrasos em compra pelo governo Lula 

Os estados brasileiros estão enfrentando desabastecimento de vacinas contra a Covid-19 devido a atrasos no processo de compra pelo Ministério da Saúde, sob a gestão do governo Lula. Esse cenário tem impactado o início da campanha de imunização deste ano e gerado preocupações quanto à disponibilidade de doses em várias regiões do país.

O problema, segundo informações do ministério, decorre de um impasse entre as farmacêuticas Pfizer e Moderna, que disputaram judicialmente o processo de compra. No entanto, especialistas apontam também para falhas no planejamento do ministério.

Inicialmente, o ministério anunciou a previsão de iniciar a campanha de imunização em março, após a compra da vacina atualizada contra a subvariante XBB.1.5 da ômicron. Entretanto, devido ao impasse entre as empresas, a aquisição das doses atrasou, adiando o início da vacinação para abril e agora para maio.

Atualmente, o Ministério da Saúde dispõe de apenas 1,5 milhão de doses da vacina pediátrica contra a Covid-19, com estoques escassos em diversos estados. Cinco estados já relataram falta de doses ou risco iminente de interrupção na vacinação devido à baixa disponibilidade de imunizantes.

O Paraná alertou sobre o risco de paralisação da vacinação, enquanto Santa Catarina informou estar desabastecida desde março. São Paulo também enfrenta escassez de doses, com repasses inferiores ao solicitado pelo estado. No Maranhão e no Tocantins, os estoques de vacinas estão zerados ou reduzidos, comprometendo a imunização.

Especialistas em saúde coletiva criticaram a demora do governo em adquirir as doses atualizadas, destacando a importância do planejamento e previsão para evitar contratempos como os enfrentados atualmente.

O Ministério da Saúde afirmou que espera assinar o contrato para a compra das doses atualizadas até sexta-feira (19) e que as entregas devem ocorrer em até sete dias após a assinatura. A expectativa é que os estoques sejam restabelecidos durante o mês de maio, permitindo o início efetivo da campanha de imunização contra a Covid-19 em todo o país.


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