A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou hoje o desmantelamento de uma organização criminosa especializada em estelionato, com a prisão de sete suspeitos, incluindo os líderes do grupo e seus principais comparsas. Os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, Ibirité, Contagem e Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana, em uma operação que revelou um esquema fraudulento complexo.
De acordo com o delegado Gabriel Martins Araújo, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Ibirité, o grupo utilizava dados pessoais de vítimas obtidos em plataformas de marketing para falsificar documentos de identificação. Posteriormente, os criminosos solicitavam cartões de crédito em nome das vítimas, enviando selfies para as instituições bancárias através de aplicativos.
Os cartões eram utilizados em estabelecimentos, muitos deles de fachada e pertencentes aos próprios membros da organização criminosa, que obtinham vantagens financeiras ilícitas significativas. As investigações, que duraram cerca de dois anos, iniciaram-se após denúncias de vítimas surpreendidas com ligações e cartas de cobrança relacionadas a transações fraudulentas.
Ao longo das apurações, foram identificadas mais de 30 vítimas em Ibirité e dezenas na Região Metropolitana. O grupo, composto por três homens e quatro mulheres com idades entre 30 e 40 anos, desfrutava de um estilo de vida luxuoso, com veículos de alto valor e uma residência sofisticada em Contagem, além de viagens de luxo financiadas com o dinheiro obtido de forma ilícita.
Durante a operação, a PCMG apreendeu três veículos avaliados em R$ 330 mil, além de celulares e notebooks. A investigação continua em andamento para identificar outros envolvidos e recuperar os prejuízos causados às vítimas.
 desarticulou uma organização criminosa dedicada ao estelionato com a prisão de sete suspeitos, incluindo os líderes do grupo e seus principais colaboradores. As investigações revelaram um esquema sofisticado de falsificação de documentos e obtenção fraudulenta de cartões de crédito, resultando em um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 100 mil para as vítimas de Ibirité e Região Metropolitana de Belo Horizonte. ){kind=link}