Um indivíduo de 22 anos, investigado por sua suposta participação em furtos a condomínios de alto padrão em Belo Horizonte, foi preso na cidade de São Paulo na terça-feira (23/4) em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Esta prisão foi o desdobramento da Operação Aclimação, uma ação conjunta das polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e de São Paulo (PCSP), que visa desmantelar uma organização criminosa dedicada a esses furtos em vários estados.
As investigações tiveram início em Minas Gerais após uma série de denúncias de furtos em residências de luxo na região Centro-Sul de Belo Horizonte no final de 2023, durante os quais itens avaliados em R$ 800 mil foram subtraídos. Durante as investigações, dois suspeitos foram identificados como envolvidos nessas atividades criminosas.
De acordo com as apurações, os suspeitos utilizavam-se de roupas adequadas para passar despercebidos nos condomínios. Na época, policiais encontraram na residência de um dos suspeitos as roupas usadas em outros furtos, além de chaves mixas e tags de acesso a portarias eletrônicas.
As investigações revelaram que os envolvidos fazem parte de uma organização criminosa ativa nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais. Os esforços continuam para capturar o segundo suspeito e identificar outros envolvidos.
Esta ação foi conduzida por policiais civis da 1ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) da PCMG, e da 4ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Condomínios e Residências, vinculada à Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio (DISCCPAT) do estado de São Paulo.
Contexto do Caso:
No dia 19 de março, a Polícia Civil de Minas Gerais realizou a Operação Aclimação na capital paulista, resultando na recuperação de itens furtados de residências de luxo em Belo Horizonte. Três ocorrências semelhantes foram identificadas pelas investigações, todas realizadas da mesma forma pelos suspeitos. A polícia concluiu que os envolvidos são membros de uma organização criminosa que atua em diversos estados do Brasil.
Em uma das residências, foi relatado um roubo com violência aos moradores, onde foram levados objetos e valores avaliados em mais de R$ 800 mil. Um veículo usado em um dos furtos no Rio Grande do Sul também foi apreendido. Dois suspeitos, de 22 e 38 anos, foram identificados durante as investigações.
De acordo com os levantamentos policiais, os suspeitos se vestiam adequadamente para passar pelos porteiros dos condomínios. Na residência de um dos suspeitos, foram encontradas roupas usadas em outros crimes, além de chaves e dispositivos de acesso eletrônico. Os investigadores descobriram que esses dispositivos eram usados para enganar os porteiros e obter acesso aos condomínios de forma furtiva.
As investigações estão em andamento com o apoio da 4ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Condomínios e Residências e da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio (DISCCPAT) do estado de São Paulo.
