Na última quinta-feira (25), Antônio Souza da Silva, condenado pelo homicídio de Margareth de Souza em Ibirité, finalmente foi detido. O caso, que ocorreu em março de 2019, trouxe um sentimento de alívio para a família da vítima, apesar da dor persistente pela perda. Margareth foi fatalmente esfaqueada pelo próprio marido, Antônio, que agora enfrenta uma pena de 15 anos. A prisão, após anos de espera e adiamentos de julgamento devido à pandemia, representa um passo significativo rumo à justiça para aqueles que amavam Margareth.
O crime chocou a comunidade local na época, pois Antônio não era visto como alguém capaz de um ato tão violento.
Após cometer o homicídio, Antônio fugiu, mas foi capturado uma semana depois. Apesar de ter passado um ano na prisão, ele foi posteriormente solto para aguardar o julgamento em liberdade, devido ao seu status de réu primário. No entanto, após anos de espera e incerteza, a prisão finalmente se concretizou.
A prisão de Antônio foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), que informou que ele estava sob monitoramento por tornozeleira eletrônica desde maio de 2020. Agora, ele foi encaminhado ao Presídio de Ibirité por ordem do poder judiciário.
Apesar da prisão, o processo contra Antônio permanece em segredo de Justiça, de acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No entanto, para a família de Margareth, a prisão representa um passo crucial na busca por justiça e paz após anos de angústia e espera.
