Nos primeiros meses deste ano, os Correios enfrentaram um prejuízo financeiro alarmante, estimado em até R$ 800 milhões, conforme fontes que preferiram não se identificar. A gestão da empresa optou por manter em sigilo os resultados econômicos-financeiros, apesar das preocupações em torno da má administração, que pode ser responsável pelo rombo.
O prejuízo ocorreu em um momento em que as demandas de compras internacionais aumentaram, levantando questionamentos sobre a eficácia da gestão. Embora o balanço oficial ainda não tenha sido aprovado pelo Conselho de Administração, dados não oficiais indicam um déficit expressivo. No final de 2023, os Correios já haviam encerrado o ano com um prejuízo de R$ 597 milhões, apesar de uma melhoria em relação ao ano anterior.
Em resposta às indagações, os Correios confirmaram o sigilo das informações referentes aos primeiros meses de 2024, argumentando que o balanço ainda não foi aprovado. No entanto, a empresa projeta um lucro de R$ 150 milhões para o ano corrente. É notável também o aumento na arrecadação com a venda de produtos e serviços em 2023, o que aponta para uma situação contraditória em meio ao prejuízo.
Além das preocupações financeiras, questões sobre a gestão também emergem, especialmente relacionadas a patrocínios de eventos aparentemente desconectados da estratégia de crescimento da empresa. Um exemplo notável é o festival cultural de São Paulo, cujo patrocínio triplicou em relação ao inicialmente previsto, atingindo a marca de R$ 6 milhões, conforme informações não confirmadas oficialmente.