Servidores do estado organizaram uma manifestação contra o governador Romeu Zema (Novo) para as 9h da quarta-feira, em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O motivo principal é a insatisfação com a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo.
Às 10h, os deputados retomam as atividades no plenário para a votação em primeiro turno da proposta de reajuste salarial. A proposta, que prevê um aumento de 3,62%, recebeu críticas por ser considerado inferior à inflação do ano anterior, além do déficit já existente de 41,6%.
Representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) expressaram sua frustração com a situação. Eles afirmam que a aprovação está sendo conduzida de forma apressada pelo governador, sem levar em conta as necessidades dos servidores.
Na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), mais de 50 emendas apresentadas por parlamentares contrários aos 3,62% propostos por Zema foram rejeitadas. Isso gerou descontentamento entre os servidores, que consideram essas emendas fundamentais para a manutenção dos serviços públicos de saúde em Minas Gerais.
O Projeto de Lei (PL) 2309/2024 começou a tramitar na Assembleia no dia 14 de maio e está prestes a ser votado em primeiro turno. Na semana passada, foram apresentadas 56 emendas, e o texto foi devolvido à FFO para análise.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) agendou uma assembleia geral com paralisação total das atividades para as 14h, também no pátio da ALMG. Eles discutirão não apenas questões salariais, mas também a defesa do Ipsemg, tendo em vista dois projetos de lei relacionados em tramitação na Assembleia.