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‘Estadão’ critica Lula em editorial sobre o Orçamento Secreto: ‘Lula é um bobo da corte’

Em um editorial contundente, o jornal O Estado de S. Paulo criticou duramente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo que considera a continuidade do esquema de compra de apoio parlamentar, conhecido como “orçamento secreto”. Segundo o jornal, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter declarado o esquema inconstitucional no final de 2022, a prática persiste no governo atual, sem critérios claros ou transparência.

Continuidade do Esquema

O editorial, publicado no domingo, 2 de junho, acusa o governo de Lula de manter vivo o esquema de distribuição de fundos federais para estados e municípios. “O orçamento secreto não apenas segue vivíssimo no governo do presidente Lula da Silva, como se converteu em valioso trunfo eleitoral neste ano de eleições”, afirmou o Estadão.

Segundo o jornal, além de ignorar a decisão do STF, o esquema mostra sinais de perpetuação. “A rigor, nem de moeda de troca o esquema pode mais ser chamado. Isso porque, ainda que o governo federal abra as comportas por onde jorram as emendas parlamentares, isso não se reverte em apoio congressual minimamente confortável”, destacou o editorial.

Comparação com Bolsonaro

O Estadão relembrou uma entrevista de Lula ao Jornal Nacional, na qual ele criticou Jair Bolsonaro, chamando-o de “bobo da corte” por ser um chefe de Estado sem poder, refém do Congresso Nacional, e incapaz de controlar o Orçamento. O editorial argumenta que, quase dois anos depois, a situação se inverteu, com Lula ocupando a mesma posição vulnerável.

“Invertam-se as posições de Lula e Bolsonaro quase dois anos depois e o quadro segue rigorosamente inalterado”, observou o jornal. O esquema atual foi apelidado de “orçamento secreto 2.0” pelo Estadão, que o considerou “em tudo antidemocrático”.

Críticas à Falta de Transparência

O editorial do Estadão ressalta a falta de transparência e critérios na distribuição dos recursos públicos, apontando para a subversão de decisões judiciais e a perpetuação de práticas que minam a democracia. A crítica é contundente, sugerindo que o atual governo está utilizando o esquema como um mecanismo eleitoral, à semelhança do que era feito anteriormente.


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