A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) volta à normalidade acadêmica nesta segunda-feira (10/6) após um período de 51 dias de greve dos professores. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da instituição implementou ajustes no calendário escolar para compensar o tempo perdido, estendendo o ano letivo até fevereiro de 2025.
Enquanto a UFMG retoma suas atividades, pelo menos outras 12 instituições federais em Minas Gerais permanecem em greve, incluindo universidades e institutos federais, sem previsão de retorno às aulas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nesta segunda-feira a liberação de recursos para o ensino superior, como parte dos esforços para encerrar as paralisações em todo o país.
A greve dos professores na UFMG, iniciada em 15 de abril, chegou ao fim após uma assembleia na quarta-feira (5/6), onde foi decidido o retorno às atividades, mantendo-se, contudo, em estado de mobilização constante. Entre as demandas do movimento estavam a reposição salarial, reestruturação dos planos de carreira e mais investimentos nas instituições de ensino.
Os ajustes no calendário acadêmico da UFMG foram definidos pelo Cepe, estendendo o primeiro período letivo até 31 de agosto. O segundo semestre letivo começará em 23 de setembro, culminando em fevereiro de 2025. Detalhes sobre os ajustes serão divulgados em resolução à comunidade acadêmica nesta semana.
