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Atlas da Violência revela Bahia como estado com maior taxa de homicídios no Brasil. Estado é governado pelo PT desde 2007

O recém-divulgado Atlas da Violência, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revelou que a Bahia lidera o ranking nacional de homicídios em 2022, com uma taxa de 45,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Mapa do Brasil, que mostra todas as taxas de homicídio por EstadosOs dados alarmantes posicionam o estado nordestino à frente de outras unidades federativas, como Amazonas (42,5), Amapá (40,5), Roraima (38,6) e Pernambuco (35,2), todos concentrados nas regiões Norte e Nordeste.

O estudo anual, que utiliza informações do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, destaca que a média nacional de homicídios foi de 21,7 por 100 mil habitantes, com um total de 46.409 casos registrados em todo o país durante o ano passado.

Contexto Político e Governança na Bahia

A Bahia, governada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2007, tem enfrentado desafios significativos no campo da segurança pública. Desde que Jaques Wagner assumiu o governo em substituição a Paulo Souto (PFL), a gestão foi sucedida por Rui Costa e, atualmente, Jerônimo Rodrigues. A sequência de governos petistas coincidiu com um período marcado por altos índices de violência no estado.

Impacto nas Cidades Baianas

Das dez cidades com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes no Brasil, sete estão na Bahia, de acordo com o Atlas da Violência. Santo Antônio de Jesus lidera o ranking com uma taxa de 94,1, seguida por Jequié (91,9), Simões Filho (81,2), Camaçari (76,6), Juazeiro (72,3), Salvador (66,4), e Feira de Santana (66).

Capitais Mais Afetadas

Salvador, capital da Bahia, é a cidade mais violenta entre as capitais brasileiras, com uma taxa de homicídios de 66,4 por 100 mil habitantes. A cidade é seguida por Macapá (55,8), Manaus (55,7), Porto Velho (47,6), Fortaleza (45,3), e outras, destacando a gravidade da situação no contexto urbano.

Críticas e Desafios

Em um evento recente do União Brasil, o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do partido, ACM Neto, criticou a gestão de segurança pública do PT na Bahia, alegando que o estado está sob o controle de grupos criminosos. A análise do Atlas da Violência também sublinhou a presença de múltiplos grupos criminosos locais, além de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), que operam na região.

A divulgação do Atlas da Violência reforça a urgência de políticas públicas eficazes e estratégias de segurança voltadas para mitigar a violência e garantir a proteção dos cidadãos baianos e de todo o país.


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