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Enchentes no RS: Pedidos de seguro superam R$ 3,88 bilhões com aumento de 108% em solicitações

 Número de solicitações mais que dobrou de 23 de maio até agora

Os moradores do Rio Grande do Sul, afetados pelas enchentes, já registraram 48.870 pedidos de indenizações junto às empresas seguradoras. Os avisos de sinistros totalizam R$ 3,88 bilhões em todo o estado.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (19) pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), mostram um aumento de 108% no número de pedidos e de 132% nos valores envolvidos, em comparação com a última divulgação feita em 23 de maio.

Setores Mais Afetados

O setor residencial e habitacional lidera o número de solicitações, com 22,6 mil pedidos. No entanto, o maior valor de indenizações está no setor de grandes riscos, que cobre empresas, somando R$ 1,32 bilhão. O setor de automóveis vem em seguida, com R$ 1,27 bilhão em pedidos. O setor agrícola registrou 2,2 mil solicitações, totalizando R$ 181,6 milhões.

Expectativa de Crescimento

Dyogo Oliveira, presidente da CNSeg, afirmou que os números de pedidos de indenização devem continuar crescendo nas próximas semanas. “A situação ainda não está estabilizada no Rio Grande do Sul, e isso certamente gerará continuidade no processo de avisos de sinistros”, explicou.

Resposta das Seguradoras

As seguradoras estão facilitando o atendimento e agilizando o pagamento de indenizações sempre que possível. “Muitas empresas já estão pagando os sinistros com bastante agilidade”, afirmou Oliveira. No entanto, ele destacou que em casos de seguros empresariais, onde é necessário realizar vistorias em locais ainda alagados, o pagamento pode demorar mais.

Capacidade Financeira das Seguradoras

Apesar do alto número de pedidos, a CNseg garante que as seguradoras estão preparadas para arcar com os valores das indenizações. “Esses volumes são perfeitamente cobertos pela capacidade financeira das seguradoras brasileiras. Além das reservas técnicas, que são mandatórias, elas contam com ativos financeiros próprios e com todo o sistema de resseguro nacional e internacional”, assegurou Oliveira.

A situação no Rio Grande do Sul continua crítica, mas as seguradoras estão trabalhando para atender às necessidades dos segurados de forma eficiente e rápida, garantindo que os prejuízos sejam minimizados o quanto antes.


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