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ONU e OEA Denunciam Violências e Irregularidades na Reeleição de Maduro na Venezuela

Repressão e prisões na Venezuela após eleições contestadas

O Escritório da ONU para Direitos Humanos e a Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciaram severamente o governo de Nicolás Maduro pela repressão violenta e alegações de fraude nas recentes eleições venezuelanas.

Repressão e Detenções

Volker Turk, alto comissário da ONU para Direitos Humanos, expressou grave preocupação com a repressão aos manifestantes e as detenções massivas na Venezuela. Após as eleições realizadas no dia 28 de julho, o governo venezuelano foi acusado de prender centenas de pessoas, incluindo crianças, e de usar força desproporcional contra os manifestantes. Há relatos de violência por parte de agentes da lei e de grupos armados pró-governo, conhecidos como colectivos. Turk pediu uma investigação transparente e a divulgação dos resultados eleitorais com total clareza.

Relatório da OEA

A OEA também se manifestou, afirmando que não reconhece o resultado das eleições, alegando indícios de fraude. O relatório aponta para irregularidades como a demora na divulgação dos resultados e erros aritméticos nas contagens oficiais. Segundo a OEA, o governo venezuelano aplicou um “esquema repressivo” para manipular os resultados eleitorais.

Reações Internacionais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT adotaram uma postura controversa. O PT reconheceu publicamente a reeleição de Maduro, chamando o processo de “pacífico, democrático e soberano”. Isso gerou críticas internas e internacionais, com opositores no Congresso brasileiro e líderes de outros países questionando a legitimidade do processo.

Prisões e Acusações

O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, anunciou a detenção de 749 manifestantes, acusando-os de terrorismo. A oposição e observadores internacionais têm contestado essas acusações, argumentando que a repressão tem sido usada para silenciar vozes críticas.

Posição do Brasil

O presidente Lula minimizou as alegações de fraude, descrevendo o processo eleitoral como “normal” e “tranquilo”, e sugeriu que qualquer contestação deve ser resolvida judicialmente. A posição do Brasil diverge de muitos outros países da América Latina que pedem maior transparência e investigação sobre o pleito.


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