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Governo Lula condena assassinato de líder terrorista do Hamas, mas se calou diante do massacre ocorrido há cinco dias promovido pelo Hamas em Israel

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota nesta quarta-feira (31), condenando veementemente o assassinato de Ismail Haniyeh, um dos líderes do grupo palestino Hamas. Haniyeh foi morto em Teerã, conforme informações do Hamas e da Guarda Revolucionária do Irã.

No comunicado, o governo brasileiro refere-se a Ismail Haniyeh como chefe do Escritório Político do Hamas. “O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio”, declara o Itamaraty.

“Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.”

A nota ainda apela para que os envolvidos no conflito no Oriente Médio exerçam “máxima contenção” para evitar uma nova escalada. “O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.”

Governo brasileiro se calou diante do massacre ocorrido há cinco dias em Israel, promovido pelo Hamas

Crianças e jovens israelenses morreram em um ataque a um campo de futebol nas Colinas de Golã, reacendendo o temor de que o conflito se espalhe e se intensifique na fronteira norte de Israel. Segundo fontes militares israelenses, as vítimas tinham entre 10 e 20 anos e estavam jogando ou assistindo a uma partida de futebol quando o campo foi atacado. Pelo menos 29 pessoas ficaram feridas.

Militares israelenses afirmaram que mais de 30 foguetes foram disparados contra o campo de futebol. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, abreviou sua visita aos Estados Unidos e retornou ao país. Fontes de Tel Aviv disseram que serão tomadas “medidas apropriadas”, mas não forneceram mais detalhes.

O ataque aconteceu horas depois de um ataque aéreo israelense matar três militantes do grupo Hezbollah no Sul do Líbano. O porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afif, negou categoricamente a autoria do ataque a Majdal Shams, afirmando que o grupo atacou apenas alvos militares na fronteira. O porta-voz das Forças Armadas de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, declarou que “o Hezbollah está mentindo.”

Mais cedo, um ataque de Israel contra uma escola deixou pelo menos 30 mortos e 100 feridos em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. Desde 6 de julho, pelo menos oito escolas foram atacadas, resultando em mais de 100 mortos. O exército israelense afirmou que o ataque à escola visava “terroristas” do Hamas que atuavam no local.


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