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Colunista do The Wall Street Journal Acusa Lula de priorizar ideologia sobre a vida de milhões na Venezuela

Líder esquerdista brasileiro apoia ditador venezuelano e está do lado errado da história, afirma Mary Anastasia O’Grady

No domingo, 4 de agosto, a jornalista Mary Anastasia O’Grady publicou um artigo no The Wall Street Journal (WSJ) acusando o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de auxiliar Nicolás Maduro na manipulação das eleições venezuelanas realizadas em 28 de julho. O’Grady afirma que Lula está do lado errado da história, colocando sua ideologia acima das vidas de milhões de civis venezuelanos inocentes. Além disso, a colunista classifica Lula como comunista e questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras, o suporte do PT a Maduro e a abstenção do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

O’Grady, que cobre assuntos políticos na América Latina, inicia seu artigo lembrando que “o esquerdista de 78 anos passou sua vida adulta apoiando Fidel Castro enquanto afirmava se importar profundamente com direitos humanos e democracia”, referindo-se ao falecido ditador comunista cubano. Segundo a jornalista, Lula agora defende abertamente a ditadura militar de Maduro enquanto o venezuelano tenta roubar uma eleição.

Foro de São Paulo

A colunista destaca que Lula, junto com Fidel Castro, foi um dos criadores do Foro de São Paulo, uma associação latino-americana dedicada ao comunismo. Ela compara o foro à Internacional Comunista de 1919, dizendo que seus membros se opõem ao Estado de Direito e buscam tomar o poder por todos os meios necessários. O’Grady argumenta que, embora Lula se autoproclame mediador de conflitos, ele está na verdade favorecendo o regime de Maduro.

Escândalos de Fraude na Venezuela e Apoio do PT

O artigo relembra que as fraudes eleitorais na Venezuela foram denunciadas pela oposição, com centenas de registros documentados. Essas denúncias foram confirmadas por organizações internacionais e nações democráticas. O’Grady menciona que o Partido dos Trabalhadores (PT), liderado por Lula, endossou a alegada vitória de Maduro e que o presidente brasileiro afirmou que não houve irregularidades nas eleições venezuelanas.

Críticas ao Sistema Eleitoral Brasileiro

O’Grady critica o sistema eleitoral do Brasil, que utiliza urnas eletrônicas sem comprovante impresso, o que, segundo ela, impede a auditoria das eleições. Ela sugere que Lula evita se opor a eleições não verificáveis, pois o sistema brasileiro também funciona dessa maneira, com um tribunal politizado tendo a palavra final.

Brasil se Abstém na OEA

A colunista relembra que o Brasil se absteve de votar em uma resolução da OEA que exigia transparência nas eleições venezuelanas. A resolução não foi aprovada por um voto, com o Brasil optando pela abstenção, o que, segundo O’Grady, demonstra a falta de compromisso do país com a democracia na Venezuela.

Conclusão

Mary O’Grady conclui que o governo dos EUA, sob Joe Biden, deve aumentar a pressão sobre Maduro e seus aliados, principalmente através de sanções individuais que restrinjam o acesso do regime a mercados internacionais e locais de luxo. Finalmente, a colunista afirma que o Brasil está ao lado de regimes autoritários como Cuba, Rússia, China e Irã, posicionando-se do lado errado da história.

Deputados Querem que Maduro Seja Declarado Persona Non Grata

Na última sexta-feira (2), deputados do PL apresentaram um pedido para que Lula declare Nicolás Maduro como “persona non grata” no Brasil. A solicitação foi assinada por 32 parlamentares, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Nikolas Ferreira (PL-MG). Antes de ser enviada ao presidente, a proposta precisa ser votada no plenário.

Os deputados alegam que houve “manipulação grotesca” nos resultados eleitorais venezuelanos e que a medida é importante para condenar internacionalmente as ações autoritárias que minam a democracia e a estabilidade na região.

– Essa medida reforçará o compromisso do Brasil, acima de interesses ideológicos e partidários, com a liberdade e a democracia liberal, alinhando-se às vozes globais que clamam por justiça e transparência na Venezuela – argumentam os parlamentares.


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