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‘Vá para o inferno’ – Maduro censura The Wall Street Journal e pede desinstalação do WhatsApp

Maduro também culpou as redes sociais pela violência no país

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, bloqueou o acesso ao site do jornal norte-americano The Wall Street Journal após a publicação de um artigo escrito por sua principal opositora, María Corina Machado. O artigo, que denuncia fraude eleitoral nas recentes eleições que deram a vitória a Maduro, levou o governo a proibir o acesso ao site desde sexta-feira (2), segundo informações do portal argentino Infobae.

No artigo, Machado expressa seu medo pela vida e denuncia o regime de Maduro, acusando-o de manipulação eleitoral em favor do candidato oficialista, Edmundo González Urrutia.

Respostas Internacionais e Conflitos

Em meio a tensões políticas, o presidente da Argentina, Javier Milei, reagiu aos ataques de Maduro. Milei declarou, em uma postagem na rede social X, que o céu “esmagará” os comunistas, em resposta às acusações de Maduro de que Milei estaria envolvido com seitas satânicas e círculos diabólicos.

Além disso, Maduro anunciou a intenção de romper relações com o aplicativo de mensagens WhatsApp, alegando que a plataforma é usada por grupos fascistas para ameaçar a Venezuela. Em um discurso no palácio presidencial, Maduro pediu aos venezuelanos que deixem de usar o aplicativo e migrar para plataformas alternativas como Telegram e WeChat. Ele acusou o WhatsApp de ser um veículo para ameaças contra a família dos militares venezuelanos e afirmou: “WhatsApp, vá para o inferno.”

Críticas às Redes Sociais

Maduro também culpou as redes sociais pela violência no país, surgida após protestos a favor e contra o governo chavista no sábado (3). Em uma postagem no X, ele acusou TikTok e Instagram de fomentarem ódio e divisão entre os venezuelanos, descrevendo as plataformas como responsáveis por um “golpe de Estado ciberfacista e criminoso.”

A oposição na Venezuela sustenta que, segundo sua contagem, González obteve 67% dos votos nas eleições, indicando uma vitória com uma diferença de quase 4 milhões de votos em relação a Maduro. A crescente pressão internacional exige a divulgação dos registros eleitorais para verificar a legitimidade do processo.


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