Iván Duque, ex-presidente da Colômbia, fez uma série de acusações em um vídeo publicado nas redes sociais na terça-feira (6). Segundo Duque, governos de esquerda no Brasil, Colômbia e México estariam ajudando Nicolás Maduro a se manter no poder na Venezuela.
Principais Pontos da Acusação:
- Apoio a Maduro:
- Duque afirma que esses governos estão fornecendo “fôlego” para Maduro por meio da pressão sobre o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela para divulgar os registros de votação da recente eleição presidencial.
- De acordo com Duque, o CNE declarou a vitória de Maduro, enquanto as atas da votação divulgadas pela oposição indicam uma vitória de Edmundo González, candidato da oposição.
- Controvérsia Judicial:
- O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que é controlado pelo chavismo, planeja revisar o resultado oficial do CNE. Duque acredita que essa revisão é uma estratégia para permitir que Maduro permaneça no poder por mais tempo e convoque novas eleições com o apoio dos governos envolvidos.
- Pedido de Recompensa e Ação Internacional:
- Duque pediu que a recompensa oferecida pelos Estados Unidos para informações sobre Maduro seja aumentada, e que o Tribunal Penal Internacional (TPI) acelere a judicialização de Maduro por crimes contra a humanidade e violações de direitos humanos.
- Contexto Político:
- Durante o governo de Duque, as relações entre Colômbia e Venezuela foram rompidas, mas foram restabelecidas sob o governo do seu sucessor, Gustavo Petro.
Ações Internacionais:
- Recompensa dos EUA:
- Em março de 2020, os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de até 15 milhões de dólares por informações que levem à detenção ou julgamento de Maduro. Ele enfrenta acusações de narcoterrorismo e outras infrações em tribunais americanos.
- Investigação do TPI:
- O TPI iniciou uma investigação preliminar em novembro de 2021 sobre o governo da Venezuela por acusações de crimes contra a humanidade e violações de direitos humanos.
Duque busca mobilizar a comunidade internacional para pressionar o governo venezuelano e fortalecer as ações legais contra Maduro, enquanto critica o papel dos governos de esquerda na sustentação do regime chavista.