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Lula favorece prefeituras aliadas com R$ 1,4 bilhão sem aval técnico, aponta investigação

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência em 2023, seis cidades governadas por membros do Partido dos Trabalhadores (PT) ou aliados receberam um total de R$ 1,4 bilhão em recursos federais. Esses repasses ocorreram sem aval técnico detalhado, gerando questionamentos sobre a alocação das verbas. As cidades beneficiadas incluem Mauá, Araraquara, Diadema e Hortolândia, em São Paulo, além de Cabo Frio e Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Segundo a investigação do portal UOL, os montantes transferidos frequentemente superaram os valores solicitados, o que levantou suspeitas de tráfico de influência.

O gabinete do presidente Lula, especialmente por meio de seu chefe de gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro (conhecido como Marcola), desempenhou um papel crucial na liberação desses fundos. Marcola se reuniu 33 vezes com prefeitos e secretários municipais desde o início do mandato, ajudando a direcionar as verbas para as cidades aliadas. Em um dos casos, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, anunciou a liberação de R$ 60 milhões para a saúde, embora a autorização inicial tenha sido de R$ 42 milhões.

A destinação desses recursos priorizou áreas governadas por petistas e seus aliados, muitas vezes em detrimento de regiões com menores índices de desenvolvimento humano (IDHM) e maiores necessidades econômicas. Cidades como Cacimbas (PB) e Cachoeira do Piriá (PA), que enfrentam extrema pobreza, ficaram sem os recursos solicitados.

O Palácio do Planalto afirmou que as liberações seguiram critérios objetivos e legais, mas as denúncias de favorecimento político continuam a alimentar a controvérsia sobre a gestão das verbas públicas no governo Lula.


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