A oposição venezuelana, representada pela coalizão Plataforma Unitária, declarou nesta quarta-feira (21) que não reconhece a competência da Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para resolver a disputa sobre a eleição presidencial de 28 de julho. Segundo o grupo, liderado pelo candidato Edmundo González, a decisão do TSJ de interferir no processo eleitoral viola a separação de poderes, uma vez que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é o único responsável pela condução das eleições.
A oposição alega que qualquer decisão do TSJ validando os resultados seria “ineficaz e nula”, reafirmando que González foi o verdadeiro vencedor, em contraste com a reeleição de Nicolás Maduro, proclamada pelo CNE. Eles também pedem uma auditoria internacional independente para validar os resultados.
No entanto, o TSJ já iniciou uma perícia, verificando as atas eleitorais com a presença de observadores internacionais. A oposição, no entanto, reclama da falta de transparência e da exclusão de seus representantes nesse processo. A investigação segue, com acusações mútuas de fraude e falsificação, aprofundando o impasse político no país.
