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Desfile de 7 de Setembro em Brasília tem baixa adesão mesmo gastando mais que o ano passado

O desfile cívico-militar de 7 de Setembro em Brasília, tradicional marco das comemorações da Independência do Brasil, teve baixa adesão de público este ano. Realizado na Esplanada dos Ministérios, o evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades, mas as arquibancadas e o público ao longo do percurso apresentaram números reduzidos em comparação com anos anteriores.

O governo federal destinou R$ 4,3 milhões para a infraestrutura do evento, um aumento em relação ao ano anterior, quando o gasto foi de R$ 3,1 milhões. O valor mais alto se deve à ampliação da estrutura, que incluiu tribunas para autoridades, tablados acessíveis, arquibancadas para 30 mil pessoas, e a instalação de equipamentos como resfriadores evaporativos, devido à baixa umidade em Brasília. Além disso, foram distribuídas 15 mil bandeiras do Brasil, 10 mil bonés e bandanas nas cores da bandeira.

Com o tema “Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo”, o desfile deste ano focou em três eixos principais: a importância do G20, com a presença de bandeiras e mensagens alusivas à sustentabilidade e combate à pobreza; a homenagem ao Rio Grande do Sul, após os desastres climáticos de maio; e a retomada de políticas de saúde, como o programa Mais Médicos e campanhas de vacinação.

Cerca de 500 estudantes de escolas públicas do Distrito Federal participaram do desfile, carregando bandeiras de todas as unidades federativas do Brasil e vestindo roupas típicas gaúchas, em uma homenagem especial ao povo do Rio Grande do Sul.

Apesar dos esforços para atrair público e ampliar a mensagem do evento, a baixa adesão nas arquibancadas evidenciou o desafio de engajamento popular, mesmo com o tema inclusivo e socialmente orientado adotado pelo governo. O desfile, que durou cerca de duas horas, não contou com a presença de escolas cívico-militares, política não incentivada pelo atual governo.


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