O furacão Helene deixou um rastro de destruição no sudeste dos Estados Unidos, resultando em pelo menos 41 mortes em estados como Flórida, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul. Com fortes chuvas e ventos violentos, a tempestade provocou enchentes e deslizamentos de terra, desafiando as equipes de resgate em uma ampla operação de emergência.
Helene, que chegou à costa como um furacão de categoria 4, trouxe ventos de até 225 km/h antes de perder força e se tornar uma tempestade tropical. No entanto, as chuvas intensas persistiram, inundando cidades e rompendo represas. Atlanta, na Geórgia, foi uma das áreas mais afetadas, onde milhares de residentes ficaram sem eletricidade e precisaram ser resgatados de suas casas inundadas.
Na Carolina do Sul, as operações de resgate se intensificaram, com helicópteros sendo utilizados para salvar pessoas presas em telhados. O estado registrou pelo menos 14 mortes, incluindo dois bombeiros. Na Flórida, o número de mortos subiu para sete, e o governador Ron DeSantis destacou que os danos causados por Helene superaram aqueles dos furacões Idalia e Debby em anos anteriores, devastando comunidades locais.
Cientistas apontam que as mudanças climáticas, especialmente o aquecimento das águas do Golfo do México, podem ter contribuído para a intensidade do furacão. Especialistas alertam que fenômenos climáticos extremos, como o de Helene, podem se tornar mais frequentes, enfatizando a necessidade urgente de medidas de prevenção mais eficazes.
Enquanto as equipes de resgate trabalham incansavelmente, há um esforço conjunto para minimizar os danos e fornecer apoio às comunidades afetadas pelo caos deixado pelo furacão. A recuperação das áreas atingidas exigirá um trabalho contínuo e colaboração entre autoridades locais e federais para restaurar a normalidade e ajudar as vítimas desta tragédia.
