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Assessor de deputado é preso ao sacar R$ 1,1 milhão; PF aponta lavagem de dinheiro e propina

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante um assessor do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA) e um representante comercial logo após sacarem R$ 1,1 milhão em espécie de um banco no centro de Belém (PA). A prisão ocorreu na sexta-feira (17), mas só foi divulgada nesta segunda-feira (20).

Flagrante e Investigações

Segundo a PF, o saque de alto valor e a entrega do dinheiro ao assessor parlamentar configuram indícios de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a servidores públicos. A ação ocorreu após uma denúncia anônima, e a polícia apreendeu dois veículos — um deles blindado —, além de celulares e documentos.

Após sacar o valor milionário, o representante comercial Wandson de Paula Silva dirigiu-se a uma rua próxima, onde trocou de carro, carregando uma mochila com o dinheiro. No outro veículo, estava o assessor parlamentar Jacob Aarão Serruya Neto, que ocupa cargo de secretário parlamentar no gabinete de Antônio Doido desde abril de 2023.

Wandson representa a empresa A.C. Silva Comércio, que mantém contratos com órgãos públicos estaduais e municipais. De acordo com a PF, a empresa venceu 33 das 57 licitações das quais participou desde sua criação, levantando suspeitas sobre a origem dos recursos.

Liberdade Mediante Fiança

Após a prisão, os suspeitos passaram por audiência de custódia e foram liberados mediante medidas cautelares, incluindo pagamento de fiança de R$ 40 mil cada e comparecimento periódico à Justiça.

Deputado já Foi Alvo de Outra Investigação

Jacob Neto foi exonerado do cargo na Câmara dos Deputados no domingo (19). O deputado Antônio Doido ainda não se manifestou sobre o caso.

Essa não é a primeira vez que o parlamentar tem o nome envolvido em investigações da PF. Em outubro de 2024, a polícia apreendeu R$ 4,98 milhões com três homens em Castanhal (PA), após um saque bancário suspeito. Dois deles afirmaram que R$ 380 mil seriam usados para pagar funcionários de uma fazenda do deputado.

A investigação apontou que o dinheiro seria, na verdade, utilizado para compra de votos. Antônio Doido concorreu à prefeitura de Ananindeua (PA) nas eleições de 2024, mas obteve apenas 8,38% dos votos válidos e não foi eleito.

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