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Deputado ironiza ataque hacker ao Banco Central e lança dúvida sobre segurança do sistema eleitoral

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) usou as redes sociais para ironizar o ataque cibernético que atingiu o Banco Central do Brasil, resultando no roubo estimado de R$ 1 bilhão do sistema financeiro nacional. Em tom sarcástico, o parlamentar sugeriu haver contradição entre a vulnerabilidade do sistema bancário e a segurança do processo eleitoral brasileiro.

“Somos um país abençoado. Invadiram o Banco Central e R$ 1 bilhão foi tirado do sistema do Banco Central por hackers. Sorte nossa o sistema eleitoral ser à prova de hackers”, escreveu Medeiros em publicação compartilhada nesta quarta-feira (2).

A declaração ocorre em meio à grande repercussão do ataque, que expôs fragilidades no sistema digital de uma das instituições financeiras mais importantes do país. Segundo fontes do próprio Banco Central, o caso está sendo investigado pela Polícia Federal, em sigilo, e envolve possíveis falhas em sistemas internos e na segurança de credenciais digitais.

Entenda o ataque

Na última semana, o Banco Central confirmou ter identificado transações irregulares que resultaram na evasão de recursos financeiros do sistema. O valor preliminar do desvio está na casa de R$ 1 bilhão, embora as investigações ainda apurem o montante exato. A instituição afirmou que “nenhum cidadão sofreu prejuízo direto” e que está atuando para recuperar os valores, além de revisar seus protocolos de segurança.

Ainda não há confirmação oficial sobre qual vulnerabilidade foi explorada pelos criminosos. O BC, contudo, informou que bloqueou acessos suspeitos e reforçou medidas de proteção.

Debate sobre segurança eleitoral

A fala do deputado Medeiros conecta o episódio ao sistema eletrônico de votação, tema sensível e frequentemente politizado nos últimos anos. Embora autoridades como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defendam a segurança das urnas eletrônicas brasileiras, parlamentares da oposição, especialmente ligados à base bolsonarista, costumam levantar dúvidas sobre eventuais vulnerabilidades do sistema.

No caso das urnas eletrônicas, o TSE mantém a posição de que nenhum ataque hacker conseguiu, até hoje, alterar votos ou invadir o sistema de totalização, que opera em ambiente isolado e sem conexão direta com a internet. Em 2024, o Tribunal inclusive ampliou testes públicos de segurança e convidou hackers a tentar quebrar a proteção das urnas, sem sucesso.

Apesar disso, a desconfiança permanece como discurso recorrente de parte do campo político, especialmente em ano pré-eleitoral, como 2025.

BC sob pressão

O ataque ao Banco Central reacendeu preocupações sobre a infraestrutura digital do setor público brasileiro. Especialistas ouvidos pela imprensa apontam que mesmo sistemas críticos podem ser vulneráveis se não houver atualização constante de protocolos, treinamento de equipes e investimentos em cibersegurança.

Enquanto o BC não divulga detalhes completos do incidente, cresce o escrutínio sobre como ocorreu o acesso indevido e quais brechas foram exploradas.

O governo federal e o Banco Central ainda não se pronunciaram sobre as críticas feitas pelo deputado José Medeiros.


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