Na quinta-feira (4), o plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido apresentado por parlamentares da oposição para terem acesso às imagens das câmeras de segurança do Palácio da Justiça entre 7 e 9 de janeiro de 2023. Esse período marcou a ocorrência da invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília (DF).
A oposição buscava que o Ministério da Justiça e Segurança Pública compartilhasse as imagens de todas as câmeras do local. O pedido foi feito por deputados e senadores do PL, Republicanos, Novo, União Brasil e Progressistas durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro.
Na ocasião, os parlamentares argumentaram que o então ministro da Justiça, Flávio Dino, não havia liberado todas as imagens. A ministra relatora do pedido, Regina Helena, negou a solicitação e encaminhou o caso para análise pelo plenário, o que ocorreu na quinta-feira.
A decisão gerou controvérsia e debate entre os círculos políticos. Membros da oposição expressaram decepção com o resultado, citando a importância da transparência na investigação dos eventos de 8 de janeiro. Eles enfatizaram a necessidade de acesso a todas as informações relevantes para garantir uma investigação completa da invasão das instalações governamentais.
Por outro lado, os defensores da decisão do STJ afirmam a importância de respeitar os procedimentos legais e proteger informações sensíveis. Eles argumentam que a divulgação dessas imagens poderia comprometer protocolos de segurança e potencialmente colocar em perigo investigações em andamento.
