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Ex-secretário se defende de críticas sobre leilão de arroz: “Bode expiatório”

Neri Geller, ex-secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, afirmou nesta quarta-feira (12) que foi pressionado pelo governo para realizar o leilão de 263 mil toneladas de arroz importado, posteriormente anulado por suspeitas de irregularidades. Ele atribuiu a decisão de organizar o leilão à Casa Civil e ao então ministro Carlos Fávaro, afirmando que o assunto foi tratado diretamente no gabinete ministerial.

Geller admitiu que o processo foi mal conduzido, mencionando “egos aguçados” no momento da decisão. Ele enfatizou que não participou diretamente da execução do leilão, pois o tema foi conduzido exclusivamente pelo gabinete ministerial.

O ex-secretário expressou indignação por ser utilizado como “bode expiatório” diante do fracasso do leilão, questionando a politização do caso e rejeitando responsabilidades indevidas sobre o ocorrido.

Após a anulação do leilão inicial, o presidente Lula solicitou aos ministros uma rápida elaboração de um novo edital, durante reunião no Planalto. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) foram convocadas para auxiliar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na preparação do novo processo, que deverá ser divulgado na próxima semana.


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