Pela primeira vez em três décadas, a Argentina registrou zero inflação no setor de alimentos e bebidas. Os dados, referentes à terceira semana de junho, foram divulgados pela consultoria Econométrica e representam um marco significativo na luta do país contra a inflação sob a administração do presidente Javier Milei.
O presidente Javier Milei celebrou o feito, destacando a importância desse avanço, que não ocorria desde o governo de Carlos Menem. Segundo a consultoria dirigida por Ramiro Castiñeira, os números são um reflexo positivo das políticas econômicas adotadas pelo governo atual.
O relatório da Econométrica revela que a terceira semana de junho registrou uma inflação de 0,0% em alimentos e bebidas, comparado a um aumento de 0,1% na segunda semana e uma alta de 1,2% na primeira semana. Os dados indicam que a inflação nos últimos quinze dias foi de apenas 0,1%.
Apesar dessa conquista, a inflação geral de junho está atualmente em 2,4%, com a medição da quarta semana ainda pendente, mas esperada para ser menor que a do mês anterior. A estabilização dos preços nas últimas duas semanas (0,1% e 0,0%) sinaliza a eficácia das políticas econômicas implementadas pelo governo de Javier Milei, que realizou o maior ajuste fiscal da história da Argentina, eliminando o déficit fiscal e interrompendo a emissão de moeda.
Em suas redes sociais, o presidente Milei comemorou o marco, ressaltando a importância de continuar trabalhando para consolidar esses avanços e garantir que os benefícios reflitam no bem-estar de todos os argentinos.
No acumulado do ano, os alimentos e bebidas tiveram uma alta de 65,6%, enquanto as bebidas alcoólicas e o tabaco encareceram 80% nos primeiros cinco meses do ano, segundo dados oficiais do Indec. Em termos interanuais, em maio, os alimentos e bebidas registraram um aumento de preços de 289,4% a nível nacional, e as bebidas alcoólicas e o tabaco mostraram uma inflação de 266,3% comparado ao mesmo mês do ano anterior.
Esse marco de zero inflação em alimentos e bebidas representa um passo crucial para a Argentina, oferecendo esperança de estabilização econômica após anos de inflação galopante.