Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, está em um momento crucial à frente do país, enfrentando seu desafio eleitoral mais difícil desde que assumiu o cargo em 2013. As pesquisas indicam que seu principal adversário, o ex-diplomata Edmundo González, está liderando as intenções de voto, apoiado por María Corina Machado da oposição.
Historicamente, Maduro recorreu à manipulação eleitoral para sustentar sua popularidade em declínio, mas agora enfrenta o risco real de uma derrota iminente. Especialistas e ex-colaboradores sugerem que ele está explorando várias estratégias para se manter no poder, desde desacreditar González até manipular a participação eleitoral.
Com os olhos dos Estados Unidos atentos ao processo, buscando promover a democracia, Maduro enfrenta ainda desafios econômicos e uma crescente emigração de venezuelanos. Apesar de manter alianças com Irã, Rússia e China, esta eleição de seis em seis anos representa seu maior teste de liderança até agora.
Enquanto os venezuelanos no exterior enfrentam obstáculos para se registrar, dentro do país surgem alegações de sabotagem eleitoral. A observação independente das eleições é restrita, com o Centro Carter sendo a única entidade monitorando, refletindo a controvérsia em torno do processo.
Se Maduro perder, há especulações sobre uma possível negociação de saída. Contudo, ele enfrenta desafios legais nos EUA e está sob investigação por crimes contra a humanidade, buscando evitar futuros litígios judiciais.
O cenário político é tenso, com analistas divididos sobre o resultado e alertas contra o otimismo prematuro entre os opositores. A incerteza paira sobre o futuro da Venezuela enquanto a votação se aproxima.
