A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária de energia elétrica passará a ser amarela em julho, encerrando um período de mais de dois anos de bandeira verde. A mudança, que resultará em um custo adicional na conta de luz dos consumidores, tem como objetivo garantir o fornecimento de energia durante o período seco, quando a geração por hidrelétricas é reduzida.
A partir de julho, os consumidores pagarão R$ 1,88 a mais a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. Este aumento é atribuído a uma combinação de fatores: a previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e o crescimento do consumo de energia no mesmo período.
A decisão de implementar a bandeira amarela foi baseada em diversos indicadores, como o GSF (risco hidrológico) e o PLD (Preço de Liquidação de Diferenças). Esses indicadores refletem as condições de geração de energia no país e ajudam a Aneel a prever a necessidade de ajustes tarifários para manter a estabilidade do fornecimento.
Consumo Consciente
Diante do aumento, a Aneel reforça a importância do consumo consciente de energia. A agência pede aos consumidores que evitem desperdícios e adotem práticas que ajudem a preservar os recursos naturais. Pequenas ações diárias, como apagar luzes desnecessárias, desligar aparelhos eletrônicos quando não estão em uso e optar por lâmpadas de baixo consumo, podem fazer a diferença no final do mês.
Bandeiras Tarifárias
As bandeiras tarifárias funcionam como um sinal de preço para os consumidores, refletindo as condições de geração de energia no país. Existem três tipos de bandeiras: verde, amarela e vermelha. Cada uma representa um custo adicional diferente, sendo a verde sem custo adicional, a amarela com um custo moderado e a vermelha com um custo mais alto. A mudança para a bandeira amarela indica um aumento moderado, mas necessário, para assegurar o fornecimento de energia durante períodos de escassez hídrica.
