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Alerta: Aumento Alarmante de 410%  nas Queimadas no Brasil em Fevereiro de 2024

A análise por biomas aponta a Amazônia como a região mais afetada, com 898,6 mil hectares de área queimada somente em fevereiro.

No cenário preocupante das queimadas que assolam o Brasil, dados recentes do Monitor do Fogo, uma iniciativa da rede MapBiomas Fogo, coordenada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), revelaram um aumento exorbitante na área queimada em fevereiro deste ano. Comparado ao mesmo período do ano anterior, o índice subiu assustadores 410%, atingindo a marca de 950,3 mil hectares, um salto impressionante em relação aos 186,2 mil hectares registrados no ano anterior.

A análise por biomas aponta a Amazônia como a região mais afetada, com 898,6 mil hectares de área queimada somente em fevereiro. Esse número é parte de um quadro mais amplo de devastação, com o trecho devastado da Amazônia alcançando 1,8 milhão de hectares no primeiro bimestre de 2024, representando um alarmante aumento de 433% em comparação ao mesmo período de 2023.

O preocupante aumento nas queimadas não se restringe à Amazônia. O Cerrado também enfrentou um aumento significativo, com um crescimento de 152% no primeiro bimestre de 2024, atingindo uma área de 61 mil hectares. Em fevereiro, esse bioma viu mais de 29,6 mil hectares serem consumidos pelas chamas, marcando um acréscimo de 147% em relação ao mesmo mês no ano anterior.

Os números do monitoramento ressaltam que, em fevereiro, 79% das queimadas atingiram áreas de vegetação nativa, como a Amazônia e o Cerrado, totalizando 750 mil hectares. Esses dados são ainda mais alarmantes quando consideramos que a área queimada em todo o Brasil em 2024 já chega a 1,98 milhão de hectares, um aumento de 319% em relação aos dois primeiros meses de 2023.

Diante desses dados alarmantes, especialistas alertam para a urgência de medidas eficazes de combate e prevenção às queimadas, visando proteger não apenas a biodiversidade única desses biomas, mas também a saúde e a segurança das comunidades que dependem desses ecossistemas para sua sobrevivência.

A sociedade civil e os órgãos governamentais são convocados a agir de maneira coordenada e efetiva para conter essa escalada de destruição, preservando o patrimônio natural do Brasil para as futuras gerações.

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