A Base Aérea de Canoas, antes conhecida por suas funções militares, emergiu como um ponto crucial de apoio diante da crise das enchentes no Rio Grande do Sul. Com o fechamento do aeroporto internacional de Porto Alegre e a necessidade de atendimento urgente às vítimas, a base se tornou o epicentro das operações de recebimento de doações e coordenação de resgates.
No entanto, o general Marcelo Guedon, do Exército Brasileiro, alertou sobre a capacidade limitada do pátio da base para lidar com a grande demanda, especialmente no que diz respeito ao recebimento de donativos. Diante disso, propôs a descentralização das entregas para outros aeroportos regionais do estado, a fim de evitar a sobrecarga em Canoas.
A chegada de uma aeronave da Força Aérea Brasileira, carregada com 18 toneladas de mantimentos, ilustra a dimensão da mobilização em curso. O esforço conjunto de militares e civis resultou no resgate de milhares de pessoas, mas ainda há muito a ser feito diante da magnitude da tragédia.
Enquanto as operações de resgate e atendimento continuam, autoridades se preparam para o levantamento dos estragos e ações de reconstrução. A prioridade será garantir a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas, com a elaboração de projetos que considerem a prevenção de futuros desastres naturais.
