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 Deputados exigem de Haddad explicações sobre 30kg de cocaína em veículo da Receita Federal  

Na quinta-feira, 27 de junho, uma operação policial em Guarulhos, São Paulo, resultou na apreensão de 30 kg de cocaína escondidos no banco traseiro de um veículo oficial da Receita Federal. O motorista, Washington da Silva Nascimento, foi detido e alegou estar trabalhando para a Receita. O veículo, um Trail Blazer, estava a caminho do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Imagens da operação mostraram a droga compactada em tijolos e um cartão de isenção de pedágio emitido pela Secretaria de Parcerias e Investimentos do governo estadual dentro do carro.

Reação dos Deputados

Os deputados Coronel Meira (PL-PE) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) estão cobrando explicações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o incidente. Eles expressam preocupações graves sobre a possibilidade de envolvimento de funcionários da Receita Federal com o tráfico de drogas e a segurança dos protocolos internos.

Coronel Meira solicita esclarecimentos sobre:

  • O suposto envolvimento de funcionários da Receita Federal com o tráfico de drogas.
  • As medidas internas tomadas pelo Ministério da Fazenda para investigar a situação.
  • Os protocolos de segurança da Receita Federal.

Meira destacou a gravidade da situação, mencionando o impacto potencial do episódio no crime organizado e no tráfico internacional de drogas.

Cabo Gilberto Silva pede respostas sobre:

  • O motivo pelo qual um funcionário público estava transportando drogas em um veículo oficial.
  • O destino final da substância ilícita.
  • As medidas preventivas adotadas para evitar futuras ocorrências.
  • O início de processos disciplinares administrativos.

Silva acredita que as respostas permitirão à Câmara dos Deputados adotar medidas para melhorar a fiscalização e o controle sobre a gestão do governo federal.

Resposta da Receita Federal

A Receita Federal, por meio de nota, informou que está colaborando com as investigações e fornecendo todas as informações disponíveis aos órgãos competentes. A nota esclareceu que o motorista é um funcionário terceirizado, contratado para tarefas como abastecer e lavar a viatura. A empresa responsável será notificada, e não há envolvimento de servidores da Receita Federal no caso.

A Receita continua a investigar o incidente e a verificar o envolvimento de terceiros na situação.


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