O governo de Luiz Inácio Lula da Silva implementou cortes significativos no Orçamento de 2024, resultando em uma redução de R$ 280 milhões destinados ao Ministério da Defesa, o menor montante em investimentos na área em dez anos.
Essa diminuição afeta a execução de contratos já firmados, especialmente em projetos estratégicos e manutenção das Forças Armadas em todo o país. Além disso, diversos ministérios sofreram cortes em suas despesas discricionárias ao longo do ano, incluindo o Ministério da Fazenda e a Polícia Federal, cujas operações essenciais foram afetadas.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifestou perplexidade com a inclusão da PF nos cortes, enfatizando seu papel no enfrentamento da criminalidade. Os cortes foram justificados pelo Ministério do Planejamento como necessários devido a fatores orçamentários e desempenho econômico, dependendo da arrecadação governamental e despesas obrigatórias para sua eventual restauração.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também enfrentou cortes, impactando suas operações de inteligência e atividades fundamentais, buscando uma reestruturação orçamentária para continuar suas operações.